VIDA DE DAVID HUME

David Hume  (Edimburgo, Escócia, 7 de maio de 1711 – Edimburgo, Escócia, 25 de agosto de 1776) foi um filósofo, historiador, economista e ensaísta escocês, conhecido principalmente por seu empirismo filosófico e ceticismo. É o principal filósofo da corrente de pensamento empirista moderna e um dos autores mais importantes da história da filosofia ocidental e do Iluminismo escocês.

Seu pai era um fidalgo da aldeia de Chirnside, e dono de um sítio chamado Ninewells. Aos doze vai para Edimburgo junto com o irmão para estudar, adquirindo uma sólida formação cultural. Manifesta gosto pela filosofia e em 1734 vai para França, onde escreve o seu Investigação sobre a Natureza Humana, tratado considerado por muitos a sua melhor obra, apesar de ser muito jovem à época. Retorna à Grã-Bretanha três anos depois, e ocupa vários cargos públicos, inclusive o de secretário de Estado, em 1768. Antes, entre 1763 e 1765, serve na França como secretário da embaixada inglesa. Ao ser nomeado bibliotecário do colégio de advogados de Edimburgo, escreve uma História de Inglaterra, que publica pouco a pouco. e que lhe rende alguma fortuna e fama. Ao falecer, revelou extraordinária tranquilidade diante da morte.

A obra de Hume está concentrada no objetivo de implantar nas ciências morais a posição metodológica defendida por Isaac Newton no domínio da astronomia e da física. Suas ideias encontram raízes no empirismo de Lockebem como no idealismo de Berkeley. Hume propõe que todo conhecimento parte e deriva dos sentidos, opondo-se ao racionalismo cartesiano, que entende que o conhecimento está diretamente ligado à razão. As ideias de Hume passam a ser conhecidas pelo nome de empirismo psicológico, cuja consequência é o empirismo lógico. Uma palavra só é significativa se tem um correspondente no mundo. No uso nominal, precisamos da base empírica. Através das impressões criamos imagens (vale dizer quimeras) que não existem no mundo material, como por exemplo, a imagem de um anjo, que necessariamente deve ser composta para que tenhamos acesso à ideia em si.

A percepção pura, o sentir, o primeiro contato com o mundo, como uma criança o tem antes de desenvolver a mente, tudo isso são impressões. Através da representação o sujeito forma a ideia, reflexo da impressão, uma cópia pálida, até uma deturpação da percepção bruta. Um exemplo de impressão é uma noção simples como perceber a tristeza. Um exemplo de ideia seria um anjo. Todas as ideias válidas tem fundamento na impressão. A base do conhecimento são as impressões e relações entre as ideias, como as associações.

Bibliografia:
David Hume. Disponível em: < http://educacao.uol.com.br/biografias/david-hume.jhtm >
David Hume – biografia e pensamentos. Disponível em: < http://www.consciencia.org/hume.shtml >

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