O MUSEU DE CHAPLIN
Charlie Chaplin passou seus últimos vinte e cinco
anos de vida na cidade de Manoir de Ban, na Suíça. Foi lá que o diretor criou
oito filhos, escreveu sua autobiografia, reuniu-se com artistas e celebridades
da época e faleceu, em 1977, no dia de Natal.
No ano em que se marca o centenário do seu primeiro
contrato assinado em Hollywood, a família de Chaplin anuncia que, após quatorze
anos de planejamento, a mansão irá se transformar num museu dedicado à memória
da figura que revolucionou a arte cinematográfica. Por isso, de acordo com a
Associated Press, as dependências da casa serão reformuladas para voltar a ser
exatamente como nos anos em que Chaplin viveu ali.
“Eu costumava jogar futebol aqui nesse gramado, com
o meu pai. Era uma bela vida em família, uma grande casa de família”, disse
Eugene Chaplin, filho de Chaplin que nasceu na mansão e viveu ali até 2008.
“Claro que ele nasceu na Inglaterra, fez filmes nos Estados Unidos, mas
encontrou a felicidade na Suíça”.
Chaplin foi viver no país na década de 1960, depois
de ser acusado pelo governo do presidente Joseph McCarthy de simpatizar
com a causa comunista, em meio à “caça às bruxas” norte-americana. Dentre os
planos de expansão da área, está a construção de um novo prédio com recriações
dos sets de filmagens de suas obras.
Para a artista suíça Laura Chaplin, neta do diretor,
a mansão “era uma casa dos sonhos para se crescer”. “Essa casa representa tudo
o que ele fez por nós. Estamos muito felizes. Esperamos muito tempo por esse
museu e agora ele está, finalmente, decolando”.
Fonte: http://revistacult.uol.com.br/home/2014/05/o-museu-de-chaplin/
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