Sherlock Holmes - CLUBE DO LIVRO

Em 1893, no conto “O Problema Final", publicado nas páginas da revista britânica Strand, o detetive Sherlock Holmes se envolvia em uma luta mortal com seu arqui-inimigo, o professor Moriarty, na beirada de um precipício nas Cataratas de Reichenbach, na Suíça. Os dois rivais caíram e desapareceram na queda d’água. Sobre a morte do melhor amigo, o doutor John Watson, que também era cronista do detetive, escreveu: “É com o coração pesado que pego a pena para escrever estas últimas e poucas palavras, com que registrarei os dotes singulares que sempre distinguiram meu amigo Sherlock Holmes”.
Já Arthur Conan Doyle, o criador de Sherlock Holmes, não pareceu tão triste assim em matar o personagem que catapultou sua carreira como escritor. “Matei Holmes”, ele se limitou a escrever em seu diário. Mas o inocente Conan Doyle não conhecia o poder que podem ter os fãs.
Aqueles que estudam literatura consideram a morte do detetive um importante marco na história das artes. Até aquele momento, os leitores costumavam se conformar com os falecimentos, amores malsucedidos e finais trágicos impressos nas páginas de revistas ou livros. Conan Doyle é apontado como um dos principais responsáveis pela mudança dessa atitude passiva do público.
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/

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