Estudo de estrela comprova (mais uma vez) Teoria da Relatividade de Albert Einstein

O estudo de um pulsar (nome dado às estrelas de nêutron) situado a 25 mil anos-luz da Terra comprovou mais uma vez a Teoria da Relatividade, desenvolvida pelo físico alemão Albert Einstein. A análise foi feita por cientistas do Instituto Max Planck de Radioastronomia em Bonn, na Alemanha, e publicado na revista Science.
Os pulsares são estrelas de nêutrons extremamente massivas: concentram 40% mais massa que o Sol em uma esfera de 20 quilômetros de diâmetro. Eles giram rapidamente em torno de si mesmos e têm campos magnéticos extremamente fortes que emitem feixes de ondas de rádio —, e podem ser detectados da Terra.
A Teoria da Relatividade Geral, formulada por Einstein pela primeira vez em 1915, descreve como a matéria e a energia distorcem o "tecido" do espaço-tempo, o que resulta na força da gravidade. Segundo os estudos do físico alemão, objetos astronômicos densos, como os pulsares, podem curvar o espaço-tempo consideravelmente.
Sendo assim, se dois pulsares orbitarem um ao outro, a relatividade geral prevê que eles criem uma leve oscilação à medida que giram, chamada de "rotação relativística". De acordo com especialistas, se um pulsar gira em um ângulo desalinhado com a órbita e seu par, o objeto  mudará seu eixo de rotação.



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