E SE... OS VELHOS FOSSEM A MAIORIA?

O
mercado de trabalho, por exemplo, deve sofrer transformações drásticas. “A
noção de aposentadoria compulsória a uma determinada idade ficaria obsoleta
numa sociedade muito envelhecida”, diz o médico brasileiro Alexandre Kalache,
que coordena o Programa de Envelhecimento da Organização Mundial da Saúde, em
Genebra. Afinal, não há economia que resista a 51% da população economicamente
inativa. A solução seria mudar as cargas de trabalho e horário.
E
apesar de a velhice trazer dificuldades físicas inevitáveis (perda de sentidos
e de massa muscular e óssea), um mundo com a maioria de velhos não quer dizer
um mundo doente. Um estudo de 2001 da Duke University, nos EUA, chegou à
conclusão de que o risco de algumas doenças (entre elas, câncer, hipertensão e
arteriosclerose) diminui com o tempo. "O metabolismo do idoso fica mais
lento, as células passam a trabalhar e a se reproduzir menos e isso dificulta o
progresso de enfermidades crônicas", diz Svetlana V. Ukraintseva,
coordenadora da pesquisa. Conheça outras mudanças que veríamos se os velhos se
tornassem maioria.
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